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domingo, 17 de novembro de 2013

Frances Ha

Aquele sentimento bom com que ficas depois de ver um filme que te pareceu especial – Frances Ha.


Especial porquê? É outro filme filmado em Nova Iorque sobre os eternos jovens adultos que se recusam a crescer e não sabem o que querem da vida. Déjà Vu certo. 

Mas há uma força, um encantamento neste filme. Existe Frances, protagonizada por Greta Gerwig, uma rapariga de 27 anos completamente perdida nessa missão que é arranjar um rumo na tua vida quando tens 27 anos.

O filme é mostrado a preto e branco e etiquetado dentro do género New Wave com a assinatura do Noah Baumbach (Greenberg e The Squid and the Whale). Há muito sentido de humor e diálogos pensados e interessantes sobre essa coisa de teres vinte e poucos, tudo ainda ser uma possibilidade e o sinal de um desfecho feliz aparecer na forma de um apartamento só teu.


Frances: It's that thing when you're with someone, and you love them and they know it, and they love you and you know it... but it's a party... and you're both talking to other people, and you're laughing and shining... and you look across the room and catch each other's eyes... but - but not because you're possessive, or it's precisely sexual... but because... that is your person in this life. And it's funny and sad, but only because this life will end, and it's this secret world that exists right there in public, unnoticed, that no one else knows about. It's sort of like how they say that other dimensions exist all around us, but we don't have the ability to perceive them. That's - That's what I want out of a relationship. Or just life, I guess.


E este é afinal aquele filme independente que eu andava à procura desde o início do ano.