Há um mês fui provocada por abandonar queques disformes e esmigalhados na prateleira aqui da sala de trabalho, o que consequentemente, e sem grande explicação lógica, deu comigo a dar a minha palavra perante os meus colegas que caso existisse um acordo assinado à esquerda comeria este queque. E cumpri ontem. Estava seco e colava-se aos dentes, mas valeu a pena.
O meu percurso de activista começou ontem com um queque fora do prazo, poderá acabar num futuro longínquo, numa selva da Guatemala. Aguardemos.
(Ou pode simplesmente passar por um trabalho mal remunerado em Valongo. Provavelmente, sim.)