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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Wabi-Sabi

Eu e as minhas ocasionais colisões com as animações do Studio Ghibli.


Do you know? The speed at which cherry blossoms fall… 5 centimeters per second. At what speed must I live... to be able to see you again?

Byôsoku 5 senchimêtoru (5 Centimeters Per Second), 2007

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Benfica XXX



Compreendo que a causa é boa e não quero de maneira nenhuma soar insensível mas vi isto ontem à hora de jantar com a televisão quase sem som e a minha mente divagou um bocado.

Por momentos entrei em pânico porque achei que estava na cozinha a jantar com os meus pais e sem nos apercebermos estávamos todos a assistir ao começo de um filme que consistia num gangbang exclusivamente feito de benfiquistas.

Este é na verdade o meu quarto pesadelo mais recorrente. O primeiro é o Duque de Bragança a assar morcelas no banco de trás. 


domingo, 25 de agosto de 2013

Está Tudo Iluminado



Sinto-me um bocado estúpida por só ter visto este filme em 2013 e por todas as vezes que a capa do filme me passou à frente e mentalmente ter dito 'este fica para a próxima, hoje acho que vou ver aquele romance de época outra vez'.

'Everything is Illuminated' é a viagem completa. Desde os altos da grande comédia numa mistura de personagens bizarras num clash entre inglês, ucraniano e russo, até aos momentos mais tocantes e tristes que não conseguem deixar ninguém indiferente.


Ri muito, chorei um bocadinho (um bocado demais) e recomendo muito.

Antes de ver este filme andava a perguntar-me onde é que andam os filmes indie-quirky deste ano (juro que não sei o que faça, não sei se é por culpa dos chineses, não encontro aquele pequeno filmezinho independente meio escondido para me alimentar o ego pseudointelectual) mas para já não vou fazer grande alarido.



Para os indie-flicks deste ano fica a promessa 'Prince Avalanche'. Tem o Paul Rudd, o que poderia à partida implicar um filme de comédia merdosa, mas sinto que desta vez não é o caso. Aliás, sinto que é desta que o Paul Rudd faz um papel de jeito e não aquelas personagens do costume que parecem aquelas bolachas dietéticas que sabem a esferovite. 

Não que eu alguma vez tenha provado esferovite. Isso seria estúpido e levemente demente.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Devoção ou fetiche?

Nicolás Maduro disse que dorme, muitas vezes, junto aos restos mortais de Hugo Chávez. 




Não quero ser aquela pessoa que vem e começa a dizer cenas desconfortáveis mas...

Necrofilia?




Super chocante.

domingo, 11 de agosto de 2013

Do not fuck with Oprah Winfrey



Não sei bem o que se passou mas alguém tentou foder a Oprah e ninguém fode a Oprah. 

O racismo é uma coisa feia e admitamos, os suíços são bastante cabrões em questão de gostarem de outra coisa que não sejam outros suíços, e de suíços com dinheiro. E paraísos fiscais. E relógios super fantásticos. E vacas que dão bom chocolate. São em conclusão um povo que me irrita tremendamente.

Faço a cena na minha cabeça e imagino a Oprah a entrar na Trois Pomme de chinelos e calças de licra cor-de-rosa a pedir para ver uma mala e do lado do balcão uma escanzelada armado ao chic a achar que ela tinha saído do gueto de Zurique. Isto se de facto existissem guetos em Zurique, óbvio que não. O último cigano avistado na Suíça foi em 1987 e dizem que foi fulminado com os primeiros raios de sol do dia e reduzido a pó.

Moral da história. Nunca ser xenófobo, nunca ser racista. Nunca sabemos quando é que uma super celebridade negra, que para infelicidade tua não soubeste reconhecer, te vai entrar pela loja dentro e pedir-te para ver um artigo teu. Pratica a xenofobia sim, mas com rigor e disciplina.

Oprah não brinca e a rapariga em questão está, muito provavelmente, morta numa valeta qualquer de Zurique neste momento. 

No entanto a Suíça continua a não estar atenta aos sinais e prossegue a alta velocidade em direcção à alta sumidade da exclusão social e desrespeito pelos Direitos Humanos.


Adorável. Simplesmente adorável. 



sábado, 10 de agosto de 2013

Não gosto de deixar o sítio do 'Título' vazio.

Era uma miúda feliz se pudesse ter um armário só com as piadas do Hugleikur Dagsson estampadas em t-shirts.


E agora vou dormir porque tenho grandes planos para amanhã de manhã que provavelmente se vão converter em dormir até antes da hora do almoço.

Não se a minha vizinha quiser ouvir Chitãozinho e Xororó antes das dez da manhã.


Cumprimentos a todos lá em casa.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Mira Amaral e aquela música dos GNR



Sempre que fazem uma reportagem com o Mira Amaral deviam fazer aquele aviso genérico de telejornal sempre que acontece alguma calamidade extrema.

Assim: 

As próximas imagens contêm cenas chocantes e não são aconselhadas a pessoas sensíveis. 


Com isto a dar à hora de jantar é sempre um bocado mais difícil focares-te naquela febra de peru que tens no prato. Quase impossível. 
 

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Maldizendo os russos pela noite dentro

Às duas da manhã a ler manuais e a ver vídeos no youtube sobre como fazer rewind ao filme dentro de uma Zenit-E.


Acho que preciso de mais 10 pessoas aqui para me ajudar a lidar com este botões todos.

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Actualização:

Depois de perder a sensibilidade de 2 dedos - missão cumprida. As pequenas vitórias, são as pequenas vitórias.

Fun Home

Deixei um livro que ando arrastar comigo durante os últimos dois meses (não é o livro que é mau, eu é que sou uma leitora de merda) para me agarrar a esta obra - “Fun Home - uma tragicomédia familiar”, de Alison Bechdel. 


A história é contada em formato de banda desenhada, e para os cépticos do grande Romance aí do fundo, resulta estrondosamente bem. De tal forma que seria impossível imaginar a história destas personagens/pessoas contada de outra forma.

O livro é autobiográfico e consiste numa catarse bem humorada com laivos de honestidade, inteligência e ternura sobre a relação da autora com o seu pai.




Após esta experiência tão positiva, a minha resolução é a partir de agora ler pelo menos dois romances gráficos seguidos. Quase como protesto.

Nota: Super piças a todos aqueles que olharam para mim de lado no metro quando viram uma matulona de vinte e tais a ler banda desenhada. Sois uma vergonha para a sociedade.

domingo, 4 de agosto de 2013

Introdução a um blog que não fala sobre absolutamente nada


Tenho um blog novo [palmas do público].


Podia escrever num diário, num pedaço de papel escondido como os velhos e talentosos poetas. Mas tenho menos talento e mais ânsia por exposição.

Algo que deviam saber sobre mim. Gosto de passear de bicicleta pelo Parque. Tem todas as vantagens. Dá-me a possibilidade de exercitar e aproveitar o ar puro, mas acima de tudo proporciona-me uma sempre rica reflexão de antropologia enquanto queimo calorias.

Um dia normal no Parque. 
A destacar: 

Comecemos pelo básico. Há sempre o vulgar pervert sentado num banco de jardim, de perna alçada com as suas calças de terylene. Não sei que tipo de satisfação é que ele tira ao estar ali a olhar para mulheres de meia-idade vestidas com calças de fato-de-treino. Mas não vou julgar.
Sim sim, pode ser um pedófilo bucólico. Não tinha pensado muito nisso.

Depois há os casais muito apaixonados, os casais mais ou menos apaixonados, os casais menos apaixonados, que decidem ser radiantes/miseráveis ao ar livre. 

Há sempre as famílias numerosas com mesas de plástico e geladeiras que te fazem sentir mal porque achas de repente que estás a invadir a sala de jantar deles quando te aproximas.

Há aquelas pessoas que levam os seus cães minúsculos a passear. Juro que deve haver um concurso do qual não estou suficientemente a par que consiste em levar o canino mais pequeno a passear e conseguir que ele não saia de lá espetado numa roda 26 (o cão era absolutamente fofo e só me apeteceu roubá-lo e fugir-mos juntos em direcção ao pôr-do-sol).

Depois a nível pessoal, há sempre aquela vergonha pública de esconder os teus esgares de dor física quando passas por outras pessoas. 

O que eu gostava de parecer...




 O que eu realmente pareço...




E finalmente, aquele momento de algum desconforto quando tens de ultrapassar uma pessoa com mobilidade reduzida na sua cadeira de rodas. Nunca me habituei a esta. 

E é isto. Já chega. Já não tenho mais nada para dizer.

Adeus então.