Ando a ler a autobiografia do Morrissey e acho que é uma sorte ele ainda ser vivo. A prosa é poética e romântica mas incrivelmente escura e deprimente a forma como ele descreve a infância em Manchester.
"where everything lies wherever it was left over 100 years ago,” “where the 1960s will not swing, and where the locals are the opposite of worldly,” an “old and weathered” place where life is “a race to the grave.” A place whose “architectural heritage is demolition.”
Tenho me posto a ler isto antes de dormir e ao fim de 15 minutos não sei se apague a luz ou se me afogue numa pequena poça de água.
Em conclusão, espero as próximas páginas e toda aquela filha da putice sarcástica que ele tão única e carinhosamente sabe criar para nosso deleite.
E sim, olho para a capa idílica do livro pelo menos de 5 em 5 páginas. Porque é maravilhosa.
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