O fundo do corredor da casa dos meus avós. A porta está aberta. Aproximo-me da janela da entrada e vejo o rio por entre as telhas do 3º andar. Olho para a direita e vejo as escadas que dão para o sótão. O sótão tem uma porta pequenina, agora fechada mas onde o meu avô costumava sentar-se a arranjar as canas de pesca e os utensílios para o barco de madeira que ele tinha, o Faísca. Por cima da minha cabeça, a rola da minha avó continua a cantar.
Que querido amiga! As casas dos avós, de facto, são um portal do tempo...
ResponderEliminar