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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Memórias de um lugar querido


O fundo do corredor da casa dos meus avós. A porta está aberta. Aproximo-me da janela da entrada e vejo o rio por entre as telhas do 3º andar. Olho para a direita e vejo as escadas que dão para o sótão. O sótão tem uma porta pequenina, agora fechada mas onde o meu avô costumava sentar-se a arranjar as canas de pesca e os utensílios para o barco de madeira que ele tinha, o Faísca. Por cima da minha cabeça, a rola da minha avó continua a cantar.

1 comentário:

  1. Que querido amiga! As casas dos avós, de facto, são um portal do tempo...

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